Parlamento da África do Sul chumba destituição do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa por ter “violado a Constituição e a legislação anticorrupção”

O Parlamento da África do Sul impediu hoje a destituição do Presidente, ao rejeitar o relatório de um painel independente que concluiu que Cyril Ramaphosa pode ter violado a Constituição num caso de alegada corrupção.

Os deputados no parlamento votaram hoje, na Cidade do Cabo, contra a aprovação do relatório parlamentar com 214 votos contra, 148 votos a favor e duas abstenções, anunciou a presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, do partido Congresso Nacional Africano (ANC, no poder desde 1994), que detém a maioria no parlamento, com 230 (57,50%) dos 400 deputados.

Cinco deputados do Congresso Nacional Africano (ANC) votaram a favor da aprovação do relatório parlamentar – o que permitiria desencadear o processo de destituição de Ramaphosa -, entre os quais a atual ministra da Governação Cooperativa e Assuntos Tradicionais, Nkosazana Dlamini-Zuma.

Ramaphosa, 70 anos, é acusado de tentar esconder da polícia e das autoridades fiscais o roubo de grandes somas de dinheiro, depois de terem sido encontrados mais de 10 milhões de rands (549 mil euros) na sua quinta agrícola.

 

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