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Portugal: “A relação entre o actual Presidente e o seu antecessor não está tão mal quanto se pinta” diz Ativista Rafael Marques

O  jornalista e activista Rafael Marques, revelou recentemente ao jornal Português Nascer do Sol,  que a relação entre o actual Presidente e o seu antecessor não está tão mal quanto se pinta. “É importante notar que a sua estadia em Barcelona tem sido suportada pela Presidência da República. Se as relações fossem assim tão más não seria assim”, salienta. 

Quanto a divergências internas no partido governante, Rafael Marques minimiza a questão, recordando que houve momentos piores, como no 27 de Maio de 1977, quando “quase metade do bureau político do MPLA foi fuzilado pela outra parte”. Dificilmente se trata de uma comparação confortante.

“O que está a haver agora é uma grande distração, de tricas e intrigas, que em nada abonam para se buscarem soluções para os problemas que Angola enfrenta”, sublinha Rafael Marques. “Que têm muito a ver com falta de competência no Governo, continua a ser uma sociedade que não preza o conhecimento”.

Seja por causa disso ou não, a crise económica de Angola, que se arrasta desde 2014, com a quebra nos preços do petróleo, e foi agravada pela pandemia, tem vindo a agravar-se. A taxa desemprego bateu nos 35%, mostram dados recentes do Instituto Nacional de Estatística, com perda de 500 mil empregos só em 2020, afetando sobretudo os jovens, e estando mais de 60% da população a viver na pobreza extrema.

Marques considera que a UNITA, que quer ir a eleições junta com Bloco Democrático e o projecto Pra-Já Servir Angola, não é uma grande ameaça ao MPLA.

“A UNITA sempre teve capacidade de mobilização popular”, avalia. “Agora, essa capacidade mostra-se mais ou menos consoante o momento ou a crise política, mas não há nada de novo quanto a isso”.

 

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