Portugal: Jornalistas angolanos podem “entrar em greve” por incumprimento por parte de órgãos públicos

O jornalista Teixeira Cândido foi reeleito no sábado, 28, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) e logo após ter recebido o voto de 41 dos 44 delegados presentes no Congresso da organização admitiu a realização de uma greve geral. Possibilidade foi anunciada por Teixeira Cândido após ter sido reeleito para um segundo mandato à frente do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.

O protesto vai acontecer se as empresas públicas de comunicação social não implementarem, em dois meses, os seus qualificadores profissionais.

Teixeira Cândido lembrou que um memorando foi enviado aos órgãos de comunicação social públicos (TPA, RNA, ANGOP e Edições Novembro) a exigir a aplicação urgente do qualificador.

Até agora, a TPA e a RNA não cumpriram o memorando.

“O memorando estabelece como prazo dois meses”, lembrou o secretário-geral do SJA.

“Teixeira Cândido, que concorreu sozinho à sua própria sucessão, tem neste segundo mandato como secretária-adjunta Suzana Mendes, Faustino Henrique, secretário para as Relações Internacionais, e Walter dos Reis, secretário para as Finanças”.

Os conselhos Fiscal e Deontológico são presididos por Margarida Osvalda e Stela Silveira, respectivamente, enquanto a Mesa da Assembleia é presidida por António Félix, que tem Fonseca Bengui como vice-presidente e Elsa Alexandre no cargo de secretária.

Refira-se que no Congresso de sábado deviam participar 113 delegados de todo o país, mas 69 deles, nas províncias, não puderam fazê-lo em virtude da pandemia e de dificuldades tecnológicas.

 

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