Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço promete alocar “recursos necessários” para mais hospitais

O Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço prometeu hoje alocar “os recursos que forem necessários” para fazer face ao défice de unidades hospitalares no país, durante a inauguração do Hospital Militar.

“Para a saúde toda a atenção é pouca e colocaremos os recursos que forem necessários para reduzir o défice que temos ainda em unidades hospitalares, colocaremos a nossa atenção também para a necessidade de formação e contratação dos quadros que vão trabalhar nessas unidades, este processo é contínuo”, disse.

João Lourenço inaugurou hoje a primeira fase do Hospital MilitarPrincipal/Instituto Superior, unidade reabilitada em 33 meses, com capacidade para 160 camas e dotada de tecnologia moderna para a prestação de assistência especializada aos militares e civis.

Em declarações à imprensa, o chefe de Estado angolano realçou que a antiga unidade funcionava em condições precárias, tendo sido dado “um salto bastante significativo” apesar de a obra não estar concluída na totalidade.

Segundo João Lourenço, até ao final do ano deverá estar concluída e entregue a segunda fase e assim os angolanos terão um Hospital Militar “à altura do prestígio” das forças armadas.

Neste sentido, o chefe de Estado elogiou o contributo das forças armadas para o alcance da paz em Angola, há precisamente 22 anos, considerando que merecem um Hospital Militar reabilitado e “muito mais”.

“Esta unidade hospitalar está a ser inaugurada no Dia da Paz e da Reconciliação Nacional para a qual, sem sombras de dúvidas, as Forças Armadas deram o maior contributo. Os angolanos de uma forma geral lutaram para o alcance da paz, mas, se quisermos ser justos, temos que entre os angolanos no geral destacar os militares, as forças armadas, pelo contributo que deram à paz”, disse.

O hospital conta com uma sala de observação, de urgência, imagiologia, laboratório, ecografia e vai apoiar a formação dos profissionais da saúde militar.

O chefe de Estado angolano reafirmou a aposta no setor da saúde, frisando a luta permanente para conseguir receitas e orçamento para a execução dos projetos considerados importantes.

“O setor da saúde vai continuar a conhecer novas unidades de todos os níveis, desde o primário ao terciário”, referiu o Presidente angolano, sublinhando que o esforço é para beneficiar a parte militar e civil.

João Lourenço anunciou que estão ainda em construção quatro hospitais regionais, que deverão ficar prontos ainda em 2025, por ocasião dos 50 anos da independência de Angola, estando igualmente em carteira a construção de um novo Hospital Militar em Luanda, na zona dos quartéis.

“Queremos fazer uma viragem importante, naquilo a que diz respeito a assistência médica e medicamentosa para os nossos militares, seus familiares, a nossa Polícia Nacional, que também beneficia dessas unidades das forças armadas, uma vez que não existe e nem há, por enquanto, a intenção de se construir nenhum hospital para a Polícia Nacional”, indicou.

João Lourenço referiu que, na parte civil, ainda este ano serão inaugurados novos hospitais nas províncias de Luanda, Cuanza Sul, Cuanza Norte e Cunene.

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