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Transportadora Aérea de Angola (TAAG) anuncia “acordo final” com o Bureau Sindical

A Transportadora Aérea de Angola (TAAG) anunciou hoje um acordo final com o Bureau Sindical, que permite aos filiados “uma melhoria substancial ao nível da remuneração e enquadramento na política de transportes”.

Em comunicado, a TAAG afirma que “após a assinatura de um memorando de entendimento entre o conselho de administração da TAAG e o Bureau Sindical em setembro, o acordo final foi hoje firmado, entre o PCE [presidente da comissão executiva] da TAAG Eduardo Fairen e o PCE do Bureau Sindical, Sebastião Fernando”.

No documento, lê-se ainda que este acordo agora assinado “garante aos filiados do Bureau Sindical uma melhoria substancial ao nível da remuneração e enquadramento na política de transportes a vigorar na companhia”.

A Lusa questionou a TAAG sobre o montante desta “melhoria substancial”, mas sem resposta até ao momento.

O Bureau Sindical representa todas as profissões na empresa a nível nacional, incluindo os técnicos de manutenção e o pessoal operacional, mas exclui o pessoal navegante de cabine e o pessoal navegante técnico.

Em setembro, a TAAG tinha assinado um memorando de entendimento com o sindicato que representa o pessoal administrativo e manifestou disponibilidade para “soluções de consenso” com os restantes sindicatos.

Segundo um comunicado da transportadora aérea de 19 de setembro, o memorando assinado com o Bureau Sindical “reforça a concertação entre as partes num documento que formaliza os princípios da relação TAAG/sindicato” e as prioridades para as negociações em curso “num cenário colaborativo e de abertura ao diálogo”.

No início do mês, o ministro dos Transportes angolano chamou o Sindicato do Pessoal Navegante de Cabine (SPNC) para “recomendar” que esgotem os canais previstos na lei e dialoguem com a administração da companhia aérea TAAG para resolverem as “questões divergentes”, na sequência de um protesto destes trabalhadores.

O governante alertou ainda para a necessidade de a TAAG melhorar a comunicação, afirmando a necessidade de o conselho de administração abrir “espaço para o diálogo com a classe e auscultação das suas preocupações e inquietações de forma civilizada e urbana”.

As inquietações sobre o futuro da TAAG já tinham anteriormente dado lugar a um esclarecimento público da companhia aérea sob a forma de entrevista com a presidente do conselho de administração, Ana Major, após ter sido anunciado que a operação em Lisboa iria adotar o modelo GSA (General Sales Agent), passando a escala a ser gerida pela entidade Summerwind GSA.

Nesse documento, Ana Major desmentia a venda da TAAG a um grupo espanhol e dizia que a empresa não iria fechar em Portugal.

 

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