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UA: Portugal felicita Moussa Faki Mahamat pela “reeleição de presidente da comissão da União Africana”

Moussa Faki Mahamat foi reeleito no cargo e Portugal maniefestou o desejo de manter com o líder da União Africana uma “relação estreita e produtiva” no novo mandato.

Portugal felicitou este domingo o chadiano Moussa Faki Mahamat pela sua reeleição para a presidência da comissão da União Africana (UA), reafirmando a vontade de com ele manter uma “relação estreita e produtiva” no próximo mandato.

“Portugal felicita Moussa Faki pela sua reeleição para o cargo de Presidente da Comissão da União Africana. Continuaremos a ter uma relação estreita e produtiva no seu novo mandato”, escreveu o ministro nos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na sua conta oficial na rede social Twitter.

O antigo primeiro-ministro e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Moussa Faki Mahamat, que se candidatou sem oposição, foi reconduzido no sábado na presidência da comissão com votos de 51 dos 55 estados-membros, durante o primeiro dia da cimeira anual de Chefes de Estado e de Governo da organização, que este domingo terminou.

“Estou profundamente honrado por este histórico e esmagador voto de confiança”, disse Faki Mahamat, na sua conta na rede social Twitter, após ter sido reeleito para um mandato de quatro anos à frente do principal órgão executivo da União Africana.

Cumprindo as novas regras, que ditam a paridade de género nos cargos da organização pan-africana, para a vice-presidência foi eleita a economista e vice-governadora do Banco Central do Ruanda, Monique Nsanzabaganwa.

A angolana Josefa Sacko, a única representante lusófona na comissão da União Africana, foi também reeleita para um segundo mandato.

A engenheira agrónoma e diplomata angolana foi durante os últimos quatro anos comissária para a Agricultura e Economia Rural, a que se juntam no próximo mandato a Economia Azul e o Ambiente, de acordo com a reestruturação da Comissão da UA, que passou de oito para seis comissários.

O zambiano Albert Muchanga foi igualmente reconduzido como comissário do Desenvolvimento Económico, Comércio, Indústria e Minas, tal como a egípcia Amani Abou-Zeid, que renovou o seu mandato como comissária das Infraestruturas e Energia.

O diplomata nigeriano Bankole Adeoye foi eleito com 55 votos para liderar a super-comissão que reúne os Assuntos Políticos e a Paz e Segurança, duas áreas fundidas num único departamento na nova comissão.

Sobre Bankole Adeoye recaem grandes expectativas, nomeadamente na tentativa de resolução de muitas crises africanas que a UA é acusada de negligenciar, incluindo o conflito entre o governo dos Camarões e os separatistas de língua inglesa ou a ascensão de radicais islâmicos no norte de Moçambique.

A eleição para as pastas da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação e dos Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social foram adiadas, mantendo-se em funções até as eleições as atuais comissárias, respetivamente a sudanesa Amira Elfadil e a camaronesa Sarah Agbor.

Além da eleição dos órgãos executivos da UA, que decorreu à porta fechada, as discussões centraram-se na pandemia de covid-19 e no acesso dos países africanos à vacinação.

O Presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, assumiu a presidência rotativa da organização para o ano de 2021 e comprometeu-se a tornar a UA mais relevante, “tirando-a das salas de reunião”.

Tshisekedi delineou um programa ambicioso que abrange a luta contra as alterações climáticas, a violência sexual, a promoção da Área Continental Africana de Comércio Livre e o projeto da megabarragem de Inga no seu país.

Durante a cimeira foi ainda decido que o Senegal irá assumir a presidência rotativa em 2022-2023.

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