UE: MPDA exige libertação de “activistas presos” por exigirem transparência eleitoral em Angola

O Movimento para a Paz e o Desenvolvimento de Angola (MPDA), radicado junto a União europeia, apela as autoridades angolanas de libertar com urgência possível os activistas angolanos detidos esta tarde por terem simplesmente exercido o seu direito de cidadania plasmado na constituição da república de Angola no seu Artigo 47.º  sobre a Liberdade de reunião e de manifestação cito:
  • 1. É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação  pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos  da lei.
  • 2. As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia  comunicação à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei.

Por este efeito declaramos inconstitucional e criminosa a detenção dos activistas que pretendiam organizar uma manifestação pacífica defronte o parlamento ou a casa das leis de Angola, para manifestar o seu descontentamento, relativamente as violações flagrantes contra a constituição como Carta magna da República de Angola.

O MPDA exige a liberdade dos 31 activistas angolanos detidos arbitrariamente esta tarde pela polícia-política pelas ordens de João Lourenço, cito:

1. Hitler Samukussu
2. Kim De Andrade Kabandassule
3. Paulo Melo Paulo Melo
4. Alexandre Simone Bolívia
5. Cláudio Revolta
6. Alves Kamulingue Binho
7. Filipe Albano
8. Kastoni Alfa
9. Jó Barça Árabe
10. Cândido Libertador
11. Pedro Tambo
12. Quibandela UBUNTU
13. Dje-master Deosam
14. Fortunato Dupinato
15. Gonçalves Kananganga
16. Esperanca Veiga Älqüïmïstä
17. Nsakala Ufolo
18. André Laipa
19. Victor Narciso
20. Adilson Manuel
21. Gangsta
22. Esperança
23. Paulo Melo
24. Cumilingue
25. Cláudio Revolta
26. Wilson Pedro
27. André Lapia
28. Mbonzo Lima
29. Rita Nascimento
30. Kanepa Ngunzu
31. Timóteo Miranda

Terminando as 24 horas a contar a hora da sua detenção sem liberdade possível, o MPDA vai convocar manifestações junto a União europeia e em todas instituições e embaixadas acreditadas através o mundo, afim de denunciar a política totalitária e ditatorial de João Lourenço, um conservador do regime marxista-leninista em Angola.

Também alertamos a comunidade internacional, afim de considerar a gravidade de violações dos Direitos Humanos em Angola e o risco de uma fuga de jovens angolanos na Europa e através o mundo.

Alertamos igualmente a União europeia, os EUA, o Reino Unido, a Human Rights e todas as organizações internacionais, sobre o perigo que corre a jovem democracia iniciada em 1992 e o perigo a um novo conflito em Angola.

O MPDA apela a resistência unida de todos Angolanos no interior como no exterior e a coragem, tenacidade e determinação na defesa do interesse geral e de alternância do poder político em Angola.

O MPDA ao mesmo tempo, lança um apelo a diáspora para uma mega manifestação junto a União europeia, caso os jovens activistas não forem libertados na sua totalidade no prazo de 24 horas.

UNIDOS PARA A ALTERNÂNCIA DO PODER EM ANGOLA

Feito em Bruxelas, aos 30 de Agosto de 2021

MPDA EU

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