O chefe de Estado angolano, João Lourenço, está “ansioso” para trabalhar com o Presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, e construir uma “relação mais próxima” entre os dois países.
“Parabéns Presidente eleito Joe Biden e vice-presidente Kamala Harris pela vossa vitória! Estou ansioso para trabalhar convosco na construção de uma relação mais próxima entre Angola e os Estados Unidos da América”, escreveu, ao início da noite de segunda-feira (09.11), o chefe de Estado angolano na rede social Twitter.
O candidato democrata Joe Biden foi anunciado no sábado (07.11) como vencedor das eleições presidenciais de 3 de novembro. A também democrata Kamala Harris vai ser a primeira mulher vice-presidente do país.
Biden derrotou o candidato republicano e atual Presidente norte-americano, Donald Trump, de acordo com várias projeções de órgãos de comunicação social norte-americanos.
“Sarar as feridas”
O Presidente eleito – que será o 46.º dos EUA – disse que é necessário “sarar” as feridas do país, “unir” em vez de “dividir” e colocar um “fim à era da demonização”.
A pandemia de Covid-19, que desencadeou uma crise económica e o aumento do desemprego, e as manifestações contra o racismo, a extrema-direita e a violência policial estão a assolar o país.
Donald Trump ainda não reconheceu a derrota eleitoral e chegou a dizer que estava a ser “roubado”, no entanto, apesar das sucessivas acusações de fraude eleitoral, o atual chefe de Estado norte-americano não apresentou quaisquer provas de que tal tenha acontecido.
Vários apoiantes do ainda Presidente dos Estados Unidos estão a trabalhar sem descanso no condado de Maricopa (Arizona), para recolher alegadas provas de fraude eleitoral junto dos habitantes daquela área.
Chamadas de várias horas, videoconferências, cadeias de correio eletrónico “intermináveis” e encontros em pessoa com eleitores são alguns exemplos do trabalho dos apoiantes de Trump naquele condado para expor a alegada fraude eleitoral.