O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, esclareceu que o registo eleitoral oficioso no exterior será feito mediante a apresentação do Bilhete de Identidade, num processo que prevê registar cerca de 450 mil angolanos na diáspora.
Ao falar hoje, na cidade do Cabo, África do Sul, durante o lançamento do registo eleitoral oficioso no exterior, o governante exortou os angolanos na diáspora a aderirem ao processo, para se habilitarem a exercer o seu direito de voto nas eleições gerais previstas para Agosto próximo, em Angola.
No mesmo acto, a embaixadora de Angola na África do Sul, Filomena Delgado, aconselhou os angolanos sem Bilhete de Identidade a dirigirem-se aos consulados próximos das suas residências para tratar o documento.
Apelou à consciência patriótica e à participação pacífica e exemplar no processo, que na diáspora vai até ao dia 31 de Março do ano em curso.
Em Angola, o registo eleitoral oficioso iniciou a 23 de Setembro último e espera-se que, até Março, estejam registados mais de 12 milhões de cidadãos.
De acordo com a Lei, o registo eleitoral oficioso, destinado a cidadãos maiores de 18 anos, tem abrangência nacional e extensivo ao exterior do país.
Dentro do país, “o diploma estabelece que o processo decorra nos municípios, distritos urbanos, comunas, bairros e povoações, enquanto no exterior se realiza nas missões diplomáticas de Angola”.