Angola: Administradores do BCI detidos pelo SIC, “acusados pelo crime de de fraude, burla e extorsão”

No passado dia 12 de Fevereiro, o Serviço de Investigação Criminal  deteve em flagrante delito, altos funcionários do Banco de Comércio e Indústria.

Os dois Administradores do BCI, foram detidos pelo SIC no passado dia 12 de Fevereiro e soltos 6 dias depois, acusados pelo crime de de fraude, burla e extorsão.

Segundo apurado, foram detidos os administradores executivos Renato de Assunção Borges, Raquel Celeste Sole, os directores Manuel Carima e Emanuel Bernardo, bem como um jornalista do Jornal de Angola, Dominiano Fernandes.

Os referidos indivíduos são suspeitos de ter cometido o crime de fraude, burla e extorsão.

Apesar da gravidade do assunto, o processo foi congelado e os mesmos foram soltos, encontrando-se suspensos das suas funções no banco de capitais públicos.

Rebato Borges, que chegou ao BCI por intermédio da actual PCA, Zenaida Zumbi, é Administrador Executivo do BCI desde Novembro de 2019.

Em 2010 desempenhou a função de Subdirector de Contabilidade no Banco Keve, onde em 2012 assumiu o cargo de Director de Contabilidade, que exerceu até finais de 2015.

De Janeiro de 2016 até a data de sua nomeação, exerceu a função de Director de Contabilidade e Controlo de Gestão no Banco Prestígio.De Outubro de 2016 à Outubro de 2017 foi Consultor do Secretário de Estado do Tesouro no Ministério das Finanças.

No que toca a Raquel Celeste Sole, outra administradora que também esteve presa nos calabouços do SIC, além de Administradora não Executiva, é a  presidente da Comissão de Gestão de Riscos e membro da Comissão de Auditoria.

De 2008 à 2010 foi auditora na Empresa KPMG Auditores e Consultores. No Banco Millennium Angola iniciou suas funções em 2010 na Direcção de Auditoria, assumindo a função de coordenadora em 2011 e a função de Directora de área da Auditoria dos Serviços Centrais no período de 2014 à 2016.

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