Angola: Capital angolana Luanda com “fraco movimento” após o Natal

O regresso à actividade laboral na província de Luanda, depois da celebração do Natal, está a ser marcado por elevado índice de abstenção em algumas instituições públicas e privadas, e fraco movimento nos estabelecimentos comerciais.

Esta segunda-feira, a capital do país acordou “calma”, com trânsito fluído nas principais artérias da cidade, apesar de centenas de cidadãos acorrerem, desde as primeiras horas, aos postos de testagem da Covid-19, criados pelas autoridades nacionais.

Numa altura em que o país observa o quarto dia desde a entrada em vigor das novas medidas de prevenção e combate à pandemia, é notória, em Luanda, a ausência de muitos funcionários nos locais de trabalho e fraca actividade na venda ambulante.

Em parte, o reduzido número de trabalhadores nos locais de serviço deve-se à redução, pelo Governo, da força de trabalho, de 75 por cento para 30 por cento, no quadro da estratégia de contenção dos índices da Covid-19.

Em face desta medida, a ANGOP apurou que muitos trabalhadores voltaram, a partir de hoje, ao regime de teletrabalho, que se massificou no país desde Março de 2020.

Entretanto, ao contrário dos dias que antecederam o Natal, o movimento nas instituições bancárias e nos ATM está a ser moderado, cenário idêntico ao dos supermercados.

Em Luanda, os sectores em que se regista maior afluência de trabalhadores são o da banca, saúde, restauração e das forças de defesa e segurança, bem como dos transportes (públicos e colectivos), maioritariamente dos taxistas.

Numa ronda efectuada pela ANGOP, constatou-se a presença, em algumas áreas da cidade, de pequenos focos de lixo, em quantidades inferiores às produzidas nas festas dos anos anteriores à pandemia da Covid-19 (2020 e 2019).

Noutro domínio, a segunda-feira (27) está a ser marcada pela realização, na capital angolana, de uma campanha massiva de testes para detectar o vírus da Covid-19, depois de terem sido diagnosticados os primeiros 16 casos da variante “Omicron”.

Várias pessoas têm afluído aos postos de testagem, desde as primeiras horas da manhã, numa altura em que crescem, substancialmente, os casos de contaminação em Angola, depois de um período de estabilidade entre Janeiro e Novembro do ano em curso.

Conforme os dados oficiais das autoridades angolanas, o país registou, nas últimas 24 horas, 610 novos casos, três óbitos e 21 pacientes recuperados da Covid-19.

Segundo o relatório diário divulgado domingo, os novos casos foram registados em Luanda (51), Zaire (51), Benguela (27), Bié (22), Huíla (15), Namibe (10), Cunene (4), Cuando Cubango (2), Lunda Sul (2), Cuanza Sul (1) e Moxico (1).

Angola regista 71.752 casos, 64.016 recuperadas, 1.749 óbitos e 5.987 activos. Dos activos, 1 é crítico, 18 graves, 50 moderados, 69 leves e 5.849 assintomáticos.

 

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