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Angola: “Divisão político-administrativa anunciada pelo Executivo é uma manobra de fuga à institucionalização das autárquicas” – UNITA

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA considera que a anunciada divisão político-administrativa do País, abrangendo as províncias do Kuando-Kubango, Lunda-Norte Malanje Moxico e Uíge configura “laivos de mais uma manobra de fuga à institucionalização das autarquias”.

A reunião, orientada pelo presidente do partido, Adalberto Costa Júnior, reiterou a convicção de que quando as autarquias forem institucionalizadas em toda extensão do território nacional “serão, comprovadamente, a via mais eficaz para o desenvolvimento integral das comunidades do País, tal como a realidade dos outros países o assevera”.

A UNITA entende que o novo registo eleitoral é “uma necessidade absoluta para a lisura e a credibilidade de todo o processo eleitoral”.

O “Galo Negro” exprime a sua “grande preocupação relativa ao contexto político de pré-campanha caracterizado pela tremenda regressão das ténues conquistas democráticas”.

E diz que “o abusivo controlo dos órgãos estatais de comunicação social pelo Executivo, as incessantes tentativas de divisão dos partidos na oposição, a obstrução à criação de novas genuínas formações políticas e a facilitação da formação de apêndices políticos ao partido do regime, a injecção suplementar de meios financeiros ao PIIM sem conhecimento nem aval da Assembleia Nacional, a falta de clarificação do registo eleitoral, a ostentação nos actos do regime, entre outros”, comprovam essa “regressão”.

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA critica “a grave situação económica e social com o seu cortejo de fome, pobreza, desemprego sobre tudo dos jovens e a falência das empresas, resultantes da péssima gestão do País pelo Executivo do actual Presidente da República”.

Em comunicado, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA considera “excessiva e injustificável” a manutenção da cerca sanitária sobre a província de Luanda, cujas consequências “são altamente prejudiciais à economia global do País porquanto, o vírus da Covid-19 já circula, de forma comunitária, em todas as províncias de Angola”.

A UNITA insta o Executivo a incrementar o processo de vacinação de toda a população, multiplicar e diversificar as campanhas pedagógicas de prevenção contra a Covid-19 e exorta todos os residentes em Angola a cumprir, ainda com mais rigor, as medidas individuais e colectivas de biossegurança.

Por outro lado, o Grupo Parlamentar da UNITA criticou o projecto de construção de Metro de Superfície para a capital angolana, apresentado pelo Executivo no início este mês.

“A implementação de um projecto como este não é prioridade numa altura de crise como a vivida actualmente”, disse em conferência de imprensa, o líder do Grupo Parlamentar, Liberty Chiaka.

“Cerca de 900 milhões de dólares, para cobrir os cerca de 30 por cento do custo da obra seriam melhor empregues em outros projectos”, acrescentou.

 

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