Angola: MPLA quer mais investimento privado na economia nacional

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, defendeu, nesta quinta-feira, em Luanda, maior presença de investimento privado na economia nacional, para torná-la mais alavancada.
 
Luísa Damião manifestou a opinião no final de uma visita à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, no âmbito das celebrações do 64ª aniversário do MPLA. Disse ser necessário caminhar com o empresariado nacional e estrangeiro ao mesmo tempo, mas sublinhou a necessidade de “o Estado libertar-se mais da economia”.
 
“Menos Estado na economia e mais investimento privado”, defendeu a vice-presidente do MPLA. Disse ser “importante apostar seriamente no investimento privado”. Daí que, defendeu, devem ser criadas todas as condições aos investidores.Neste particular, Luísa Damião garantiu haver, na ZEE, condições cridas para quem tenha interesse em investir em Angola, como terrenos infra-estruturados que “não devem nada a outro países”.
 
Luísa Damião defendeu, igualmente, a necessidade da diversificação da economia, lembrando que se trata de um compromisso assumido pelo MPLA. “A batalha pela diversificação da economia é uma das grandes linhas de força do partido”, afirmou Luísa Damião, para quem a visita à ZEE serviu para ver, até que ponto, o processo de diversificação da economia é realidade no país.
 
“Saímos daqui satisfeitos, em saber que, de facto, há todas as condições para darmos passos seguros em direcção à diversificação da economia do país”, avaliou.
 
Produção Nacional
 
Luísa Damião defendeu, ainda, que se trabalhe para que haja mais produtos feitos em Angola. No seu entender, o alcance desse desiderato passa por uma aposta séria em matéria-prima nacional. Reconheceu haver avanços nesse sentido, mas disse ser necessário continuar a trabalhar, cada vez mais, sobretudo com os olhos postos no futuro.
 
“Porque todos nós queremos ver Angola em franco desenvolvimento”, salientou. A vice-presidente do MPLA ressaltou que os desafios do partido, quanto ao crescimento do país, são enormes, sendo um deles a batalha do desenvolvimento do próprio país.
 
Disse ser, igualmente, prioridade do MPLA melhorar as condições de vida dos angolanos e responder, cada vez mais, aos seus anseios e aspirações. “O povo angolano confia no MPLA e nós temos de trabalhar para que, de facto, essa confiança continue sólida”, realçou.
 
Luísa Damião disse que os 64 anos de existência do MPLA, ontem assinalados, representam um caminho de muitas trajectórias, de luta, de vitória e que o desejo, agora, é continuar a alimentar o partido com mais conquistas, de modo a fortalecer a confiança que os angolanos depositaram nele.
 
ZEE cria cinco mil empregos
 
De acordo com o quadro apresentado pelo administrador executivo da Zona Económica Especial, Amor Belo Citongua, foram criados naquela instituição cinco mil empregos. A vice-presidente do MPLA mostrou-se satisfeita com o número de nacionais que conseguiram emprego na ZEE.
 
Luísa Damião disse que das grandes apostas do MPLA é haver emprego para os jovens, para poderem olhar para o futuro com mais confiança e acreditarem que é possível, em Angola, resolver os seus problemas e sustentar as famílias.
 
Na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, a vice-presidente do MPLA visitou, demoradamente, a unidade de produção de sacos de ráfia, utilizados hoje pela empresa Cimangola, bem como a fábrica de enchidos de carne suína, unidade de produção de materiais hospitalares, de lacticínios, linha de montagem de tractores, telemóveis e tablets.
 
Antes de visitar a ZEE, Luísa Damião, esteve no Memorial Dr. António Agostinho Neto, onde depositou uma coroa de flores no  sarcófago.
 
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