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COVID-19: Angola com mais “dois mortos e 82 casos, incluindo oito após desembarque”

Angola registou 82 novos casos de covid-19, entre os quais oito infeções diagnosticadas em passageiros que regressam ao país, através da testagem após desembarque, e mais dois óbitos, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Segundo Franco Mufinda, os novos casos surgiram em Luanda (28), Huambo (25), Bié (21) Cabinda (07) e Moxico (01), com idades entre 4 e 79 anos, sendo 45 do sexo masculino e 37 do sexo feminino.

Nas últimas 24 horas, registaram-se duas mortes em Luanda, um homem e uma mulher, de 56 e 74 anos, ambos angolanos.

Por outro lado, 99 pessoas foram consideradas recuperadas da doença.

A testagem obrigatória pós-desembarque dos passageiros provenientes do estrangeiro, realizada desde sábado, permitiu identificar mais oito casos de covid-19 em viajantes oriundos de São Paulo, no Brasil (01), Dubai (03), Portugal (02) e Frankfurt (02).

Entre estes passageiros, dois são angolanos, dois brasileiros, um é francês, dois são nigerianos e um é israelita.

Os mesmos estão a ser acompanhados num centro público de isolamento, para procedimentos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.

“O quadro acima ilustra o perigo que nos rodeia na realização de viagens desnecessárias num momento tão particular por onde o mundo passa, com o surgimento de novas variantes do vírus”, alertou o secretário de Estado, apelando aos passageiros dos últimos voos para que redobrem a vigilância face a eventuais sintomas.

A partir de 24 de janeiro estão suspensas temporariamente as ligações aéreas com Portugal, Brasil e África do Sul.

O balanço sobe assim para 19.083 casos de covid-19 em Angola, dos quais 444 óbitos, 16.921 recuperados e 1.728 ativos, incluindo sete em estado crítico e oito doentes graves.

Os laboratórios angolanos processaram 1.819 amostras, enquanto o cumulativo aponta para 341.457 amostras.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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