COVID-19: Luanda vai intensificar “vacinação” com mais cinco postos de 50 pretendidos

A ministra da Saúde angolana anunciou hoje a intensificação, este mês, da campanha de vacinação contra a covid-19, em todos os municípios da província de Luanda, capital angolana, com a abertura de mais cinco postos de alto rendimento.

Segundo Sílvia Lutucuta, a campanha maciça terá início na próxima sexta-feira e visa proporcionar condições para a abertura da cerca sanitária da província de Luanda, imposta desde o início da pandemia no país, em março de 2020, sendo necessário para o efeito aumentar a capacidade de vacinação em Luanda.

Sílvia Lutucuta, citada pela agência noticiosa angolana, Angop, garantiu que o Ministério da Saúde conta com doses suficientes da Johnson & Johnson, que devem ser usadas imediatamente, por ter um tempo muito curto de validade.

A titular da pasta da Saúde em Angola disse que pelo menos 50 novos postos de vacinação deverão ser criados em Luanda, para se ir aumentando à medida da procura.

Atualmente a capital angolana conta com quatro postos de vacinação de alto rendimento, nomeadamente Paz Flor, Mutu Ya Kevela, Cidadela Desportiva e Casa da Juventude de Viana.

De acordo com dados disponibilizados pelas autoridades sanitárias angolanas, na segunda-feira, Angola vacinou até àquela data, desde 02 de março deste ano, 1.700.150 pessoas, das quais 975.252 com a primeira dose e 724.898 com a segunda.

Depois de um interregno na receção de vacinas, o país recebeu, no último domingo, 165.600 doses de vacinas da farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson, de dose única e uma eficácia acima de 90%, adquiridas pelo Governo angolano, através de uma plataforma da União Africana.

Angola registou até quinta-feira, um total de 44.174 casos positivos, 1.070 óbitos, 41.024 recuperados da doença, estando ativos 2.080 casos confirmados, dos quais 12 em estado crítico, 28 graves, 79 moderados, 27 leves e 1.934 assintomáticos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.333.013 mortes em todo o mundo, entre mais de 205,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

 

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