EUA: Donald Trump não estará presente na “tomada de posse de Joe Biden”

Donald Trump não vai estar presente na tomada de posse de Joe Biden como novo Presidente dos Estados Unidos no próximo dia 20 de janeiro, anunciou o próprio em mensagem divulgada pelo Twitter.

Donald Trump não vai estar presente na tomada de posse de Joe Biden como novo Presidente dos Estados Unidos no próximo dia 20 de janeiro, anunciou o próprio em mensagem divulgada pelo Twitter. Já o vice-presidente, Mike Pence, diz que ainda não tomou uma decisão.

Para todos os que perguntaram, não vou à Inauguração no dia 20 de janeiro”, escreveu Donald Trump no Twitter antes da sua conta ser suspensa permanentemente.

É a primeira vez em mais de 150 anos que o Presidente cessante recusa participar na tomada de posse do Presidente eleito.

De acordo com uma resenha histórica feita pela CNN, ao longo da história só houve três presidentes norte-americanos que recusaram participar na tomada de posse do sucessor: John Adams em 1801, John Quincy Adams em 1829 e Andrew Johnson em 1869.

Por seu turno, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, ainda não confirmou a presença na tomada de posse. De acordo com a imprensa norte-americana, o assessor de imprensa de Pence, Devin O’Malley, diz que o vice-presidente e a segunda-dama “ainda vão tomar uma decisão sobre a sua presença” na cerimónia.

O facto de Pence não acompanhar de imediato a decisão de Donald Trump é mais um sinal de como o vice-presidente também está, nestes últimos dias, a distanciar-se do Presidente.

Na quarta-feira desta semana, o Congresso norte-americano certificou formalmente o resultado eleitoral que deu a vitória a Joe Biden. A noite da cerimónia, que habitualmente é apenas um formalismo, ficou marcada por uma violenta invasão do edifício do Capitólio por manifestantes pró-Trump, incitados por um discurso que o Presidente cessante havia feito nessa mesma tarde.

“Dos protestos resultaram cinco mortes, dezenas de feridos e várias detenções”.

O Presidente eleito, Joe Biden, classificou a invasão como um ato de “terrorismo doméstico” e o Partido Democrata, com o apoio de alguns elementos do Partido Republicano, está a trabalhar no sentido de forçar a destituição de Donald Trump antes do final do seu mandato.

Numa mensagem publicada esta sexta-feira no Twitter, Donald Trump condenou os protestos violentos, o que levou a que muitos dos seus apoiantes se sentissem traídos.

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