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EUA: Governador José de Lima Massano “tem os dias contados” à frente do Banco Nacional de Angola (BNA)

Para a sucessão do ainda governador, cogitam-se nomes como Ricardo de Abreu, actual ministro dos Transportes, Vera Daves, ministra das Finanças, Rui Míngues, vice-Governador do BNA e Armando Manuel, antigo ministro das Finanças. Demissão de José de Lima Massano à vista.

Informações chegadas à nossa redação, indicam que Massano tem resistido a pressões de vários segmentos da sociedade que solicitam sua demissão por causa de escândalos que gravitam a volta do banco central.

“A substituição do governador é vista como medida para conter a sangria dos dinheiros públicos, credibilizar e recuperar a confiança no sistema financeiro, de instituições de dentro e fora do país”.

Os desdobramentos da operação “carangueijo” que despoletou um esquema de desvio do BNA de vários milhões de dólares, além de centenas de milhões de kwanzas, por militares que até há pouco tempo pertenciam a Casa de Segurança do Presidente João Lourenço e que envolvem personalidades influentes da banca, tornaram insustentável a manutenção de Massano.

José Massano que já foi governador do BNA entre 2010 e 2015, já foi alvo de várias denuncias públicas, particularmente do portal Maka Angola, sobre a sua participação na estrutura societária do banco BAI.

Ainda segundo o portal, “José Massano é ao mesmo tempo sócio do Banco de Poupança e Crédito, um banco de capitais públicos, em três empresas criadas em parte por este banco. A Fenix- Sociedade Gestora de Fundos de Pensões SARL, a Mundial Seguros S.A e o BPC Imobiliária. Estas empresas, diz o portal, foram criadas na altura em que Massano era administrador do BPC, entre 1999 e 2006”.

Enquanto governador do BNA, tem actuado como arbitro e jogador no sistema financeiro angolano.

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