Presidente da Administração Geral Tributária (AGT) elege “transparência” para integridade das instituições

O Presidente da Administração Geral Tributária (AGT) angolana, José Leiria, disse hoje que a transparência é a ferramenta que deve ser utilizada como garantia da integridade nas organizações, devendo ser a principal característica dos funcionários.

José Leiria, que procedeu à abertura do I Fórum Nacional sobre Integridade, organizado pela Administração Geral Tributária (AGT), referiu que uma das ferramentas mais apontadas para que a integridade de um servidor “seja inatingível” é a transparência.

O responsável destacou a importância da integridade na escolha de um servidor para um cargo, realçando que, em primeira instância, não se olha para “a pessoa que tem mais capacidade técnica”, mas sim para “a pessoa mais íntegra”.

 “Aquele que vai olhar para os processos e (cuja) moral não admite que decida diferente daquilo que deve decidir”, sublinhou José Leiria.

Segundo o presidente da Administração Geral Tributária (AGT), o principal desafio que a integridade apresenta é que não haja vícios, incluindo “merecimentos” indevidos.

“Muitas vezes, nós, enquanto integrantes de uma determinada comunidade, empresa ou órgão da administração do Estado, achamos que merecemos mais do que nos dão e isto acaba por abalar a nossa integridade”, frisou.

O fórum, subordinado ao tema “Juntos por Instituições mais Íntegras”, abordou temas como a “Estratégia de Integridade nas Instituições Públicas e Privadas”, a “Efetividade dos Programas de Integridade e o seu Impacto na Formação de uma Cultura Íntegra nas Organizações” e a “Integridade como Princípio de Boa Gestão”.

O diretor para a Estratégia Empresarial do Porto de Luanda, Cesaltino Cassuanga, referiu, por outro lado, que, no que diz respeito à fraude ou ilícitos em muitas organizações, o problema não está nas pessoas, mas sim na vulnerabilidade das instituições.

“Não é trocando as pessoas que resolvemos o problema, se trocamos as pessoas e as vulnerabilidades continuarem, o problema mantém-se”, salientou.

O fórum visou promover a cultura de integridade e combater práticas perversas no desempenho das instituições, bem como a boa gestão pública e corporativa.

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