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Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola diz “que não vai nem quer discutir” com Isabel dos Santos pelos media internacionais

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola não está interessada em entrar e discussões com Isabel dos Santos pelos orgãos de comunicação social, disse um porta voz da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola.

O porta voz, Álvaro João, reagia a declarações da empresária angolana, que é alvo de um mandado de detenção da Interpol a pedido das autoridades angolanas e que acusou a Procuradoria de estar ao serviço do Presidente que a “persegue”.

“O procurador já disse tudo e não compete a nós discutir questões que ela (Isabel dos Santos) pode vir discutir em sede do processo”, disse Álvaro João que acrescentou que iria no entanto levar a questão ao Procurador.

Juristas com opiniões diferentes

O jurista Joaquim Jaime entende que do ponto de vista da justiça nem sequer devia ser o mesmo órgão que investiga a decidir o mandado de prisão ou captura de alguém.

Para Jaime deveria ser um juiz a determinar isso “mas infelizmente em Angola estes juízes ainda não estão em funcionamento”.

O especialista entende que Isabel dos Santos tem alguma razão nas reservas que tem em não acreditar na isenção do processo.

Contudo o constitucionalista e professor universitário Avelino Capoco diz que o procedimento seguido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola é legal mas sugeriu seria uma negociações entre o estado angolano e a empresária.

 

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