Angola registou uma inflação de 10,62% em maio, o que representa um decréscimo de 13,80 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).
O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, consultado hoje pela Lusa, refere que comparando a variação homóloga entre maio e abril deste ano verifica-se uma aceleração de 0,03 pontos percentuais.
No período em referência, as províncias que registaram menor variação nos preços foram o Bengo (0,73%), Cabinda (0,75%) e Benguela (0,79%), sendo que tiveram maior variação Namibe (1,19%), Zaire (1,09%) e Uíje (1,07%).
O setor da saúde, entre as 12 classes catalogadas, foi o que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 1,96%, destacando-se também o vestuário e calçado, com 1,54%, os bens e serviços diversos, com 1,47%, e hotéis, cafés e restaurantes, com 1,20%.
Na província de Luanda, capital de Angola, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) realça que se verificou uma variação de 0,99% de abril a maio de 2023 e uma aceleração mensal de 0,06 pontos percentuais, enquanto em termos homólogos (maio 2022 a maio 2023), registou-se uma aceleração na taxa de variação atual de 0,21 pontos percentuais.
“A classe ‘Saúde’ foi a que registou o maior aumento de preços com 2,44%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes ‘Bens e serviços diversos’ com 1,90%, ‘Vestuário e calçado’ com 1,63% e ‘Bebidas alcoólicas e tabaco’ com 1,58%”, indica o documento.