Transportadora Aérea de Angola (TAAG) diz que incidente com “voo Luanda-Lisboa” não foi por problema da aeronave

A Transportadora Aérea de Angola (TAAG) informou hoje que a causa do incidente com o voo DT650, na segunda-feira passada, no itinerário Luanda-Lisboa, não esteve relacionada com a aeronave, mas com uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa.

De acordo com uma nota, a TAAG avança que o voo foi operado pela companhia Hifly, ao serviço da TAAG, tendo-se registado e divulgado através das redes sociais uma situação de sobreaquecimento da cabine e ‘blackout’ de iluminação.

A companhia aérea angolana sublinha que na qualidade de cliente solicitou “de forma imediata um relatório ao prestador de serviço Hifly, tendo sido aberta uma investigação que incluiu entrevistas aos tripulantes e engenheiros, bem como, a verificação minuciosa dos equipamentos”.

“O resultado do relatório entretanto recebido, é claro ao afirmar que a causa do incidente não esteve relacionada com a aeronave, nem com a ação do pessoal navegante”, realçou a nota.

O documento revelou que “a causa-raiz desta situação está ligada a uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa”.

“Este estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação de energia da aeronave, entretanto posicionada em terra para o procedimento de desembarque e instruída para desativar motores”, destacou a TAAG.

A empresa esclareceu também que foi necessário solicitar a intervenção da ANA, entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa, para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento de cabine devido à falta de energia.

“Apenas após a realização dos trabalhos de manutenção é que foi possível iniciar o desembarque de passageiros. Durante este processo os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente à sua segurança a bordo”, referiu a nota.

“Reiterar, que a TAAG lamenta o transtorno causado aos passageiros e clientes do referido voo, e que estamos em comunicação permanente com as autoridades no sentido de avaliar medidas adicionais e planos de contingência futuros”, acrescentou a empresa.

 

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