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Ucrânia: Governo angolano vai retirar “cidadãos residentes” nas áreas afetadas

O Ministério das Relações Exteriores da República de Angola (MIREX) está a trabalhar “afincadamente” com as suas representações diplomáticas na Rússia e na Polónia para retirar os angolanos residentes nas áreas da Ucrânia afetadas pelo conflito.

Segundo uma nota do gabinete de imprensa do MIREX, divulgada hoje, o governo de Luanda tem estado a acompanhar a situação dos angolanos residentes naquele país, “face à escalada de tensão que se verifica nesta parte da Europa do Leste” e tudo fará para salvaguardar a vida dos seus cidadãos residentes na Ucrânia.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e “desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância”.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

 

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