AO INVÉS DA COVID POR QUE NÃO CONVOCAR CONFERÊNCIA DE IMPRENSA PARA INFORMAR SOBRE AS MORTES POR MALÁRIA EM ANGOLA .
Notícias chegam -nos por quase toda parte de Angola sobre o aumento exponencial de casos de mortes por malária no país , mas tudo sob um olhar impávido e sereno por parte das autoridades angolanas, inclusive do próprio presidente João Lourenço.
As províncias de Benguela, Luanda , Lubango , Moxico , só para citar estas , segundo relatórios fornecidos pelas Direções Clínicas dos respectivos Hospitais Centrais dão conta de que nessas unidades hospitalares diariamente morrem perto de 5 pessoas vítimas de malária.
O caso mais corrente e mediático, digamos , mais badalado e que mais atenção chama ao país é o do Hospital Geral de Benguela, onde perto de 2000 casos positivos da doença são registrados causando em cada 400 casos uma morte. Daí que adicionados resultam em 5 casos mortais/dia.
Mas, reitero , tudo sob um olhar impávido e sereno das autoridades competentes, do Ministério da Saúde e até do próprio executivo.
- Que país temos?
- Que Governo é este que mesmo com tantas mortes por malária preferem priorizar a Covid 19 que embora letal poucos danos humanos verifica-se ?
- Que tipo de sistema sanitário é este que vive sob as alçadas políticas ?
- Angola que tipo de país és?
Estas e outras questões colocamos para que o Ministério da Saúde e seu Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço , pensem e repensem. Pois que, a situação está deveras delicada. E é chegado o momento de revidarmos, dar uma resposta atempada face aos problemas que até são por sinal de interesse Nacional. Mas para tal , é necessário, intercalar as conferências de imprensas que passamos a sugerir:
I. INTERMITENTES : essas conferências de imprensa compreenderiam a intercalação de dias semanais , sendo apresentadas de dois em dois dias , dando espaço para o ESPAÇO MALÁRICO;
II. CORRENTES: seriam aqueles em que haveria primazia a apresentação de casos de COVID 19 , sem prejuízo ao primeiro. Logo, seriam apresentados em pelo menos três vezes/ semana com vista a manter informado o povo sobre a doença.
Portanto, as sugestões foram deixadas, esperamos, no entanto, a audiência de nossas palavras.
A ser efetivado , o país agradece.
Abraços ao tamanho de todos angolanos honestos e patriotas.
Hélder Mwana África
O cidadão