Angola: Chuva deixa estradas e residências “alagadas” em Luanda

Avenidas e ruas alagadas e o interior de bairros parcialmente intransitáveis é o balanço da chuva que caiu esta terça-feira por mais de três horas na província de Luanda.

A chuva, que teve início por volta das sete horas da manhã, deixou a estrada 230 intransitável nos dois sentidos de Viana/ponte do 25/Viana, nas imediações do supermercado Kero, na zona do Porto Seco.

Na comarca de Viana também os veículos encontraram muitas dificuldades nos dois sentidos, assim como na zona da Igreja Católica, no centro da Vila Sede de Viana.

No distrito da Estalagem, a estrada das quebras molas, que dá acesso ao Calemba 2, ficou igualmente intransitável, dificultando a circulação de viaturas e peões.

O porta-voz do Serviço Nacional Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Minguês, disse hoje, terça-feira, à ANGOP que até ao momento não existem relatos de vítimas humanas e prejuízos materiais.

Para além dos alagamentos nos bairros, verificam-se dificuldades na circulação de viaturas na estrada de serviço da Avenida 21 de Janeiro, na via principal no Zango-2, bem como na Fidel Castro, nos sentidos entre o Estádio 11 de Novembro e o Viaduto do Kilamba.

Entretando, o comando provincial de Luanda do Serviço de Proteção Civil e bombeiros alertou que, em função das quedas pluviométricas que se registam, a população não deve aproximar-se de instalações electricas.

“Evitem pisar ou andar em charcos de água, apoiar-se em quintais de chapas, portas ou janelas metálicas, não se apoiem em nenhum condutor metálico, porque podem estar energizados”, aconselhou.

Os pais, segundo os bombeiros, devem redobrar as atenções junto das crianças, não permitindo que as mesmas brinquem em lagoas, valas de drenagens, bacias de retenção e contenção das águas pluviais bem como em outros pontos, de modos a evitar os casos de afogamentos e electrocução enquanto se registam as quedas pluviométricas.

O Serviço de Bombeiros faz referência que se verifica o aumento substancial do nível de água em algumas bacias de retenção e contenção das águas pluviais, e as pessoas devem redobrar os cuidados e evitar a transformar estas zonas como sendo zonas turísticas ou balneárias.

 

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