Angola: “Sem a UNITA não há alternância de poder em Angola” – Raul Diniz

 A sociedade angolana urbana deve estar anestesiada, só assim se pôde compreender, que o presidente do partido MPLA, em nome não se sabe de que doutrina jurídica, cometa os mais hediondos crimes contra sua excelência o povo soberano, e continue impune, ele e seus comparsas do governo medíocre, incompetente e agressor.

O povo angolano já não está tão só como após o assassinato macabro do amigo dos angolanos, Jonas Malheiro Savimbi. Assim sendo, podemos afirmar que existe no país, lideranças capazes de levar Angola e os angolanos a bom porto. Estamos a mais de 45 anos de totalitarismo e autoritarismo megalômano, Porém, Deus agraciou-nos com lideranças que podem fazer a diferença no xadrez político nacional. Com toda clareza, posso afirmar com total segurança, que o povo pôde contar com a liderança de Adalberto Costa Junior, na peleja política pela alternância do poder.

Após dias, meses a fio de franco debate, posso afirmar que conheço o pensamento político do líder da UNITA, de quem sou amigo pessoal, apesar de ainda estar no MPLA, e comungo do pensamento que o presidente da UNITA tem para o país, e com ele estou alinhado. posso afirmar que a UNITA vai muito bem com a liderança de ACJ, isso significa dizer, que os angolanos em geral e a militância do MPLA, que não se revê no grupo que se apossou do MPLA e do país, podem assertivamente caminhar de mãos dadas com o jovem líder da UNITA.

Por outro lado, á UNITA, é o maior partido da oposição e está ao lado do povo e da cidadania, a sociedade civil inteligente ativa, tem quadros a todos os níveis, mais capazes que as ardósias humanas obsoletas do MPLA, que continuam a destruir a todo vapor o tecido nacional da nossa angolanidade ancestral, e também o país econômico. Temos do nosso lado as redes sociais, que ajudam a pôr a nu as mentiras do país idealizado pelo MPLA. Só nos falta a leveza de espirito e sentimento de liberdade para nos unirmos em torno de ACJ, e permitirmo-nos em deixar a UNITA, liderar o processo de libertação política democrática em Angola.

As múltiplas direções que se sucederam no partido MPLA, assenhoraram-se do país, e fizeram dele a sua lavra, dando a entender que se trata de herança de seus avós e/ou dos seus pais. O MPLA, é de facto um partido de gangsters, especializado em reprimir, assassinar e roubar a nação. O país social só pôde estar doente, quando aceita pacificamente compactuar com um governo que está no poder há mais de 45 anos, e que só deu provas de refinadas de ser uma organização de malfeitores e de assassinar o sonho de liberdade dos angolanos.

É inconcebível, que após mais de 4 décadas e meia, a alternância de poder ainda não tenha batido a porta dos angolanos. Acredito, que a falta de urbanidade civilizacional inverteu a lucidez do sentimento das gentes citadinas do país, e desumanizou-a. Somente dessa forma se compreende o afunilamento da lucides e da sensibilidade dos nossos escritores, poetas, músicos, pintores, artistas plásticos e artesanais etc… que deixaram de sentir a dor alheia como sua também.

Até mesmo os ditos defensores dos direitos humanos, tornaram-se pessoas fúteis, outros perderam o pio, e tornaram-se em sinistros vendilhões do templo, esses infelizes venderam a alma ao regime doentio e inescrupuloso do MPLA, como é o caso de Rafael Marques de Morais, que perdeu todo crédito ao colocar a sua voz a disposição do (SINSE) Serviços de Informação e Segurança de Estado e do MPLA de João Lourenço.

Nota-se que existe um injustificável sentimento de impotência, em torno da sociedade citadina de Angola, sobretudo a luandense, que de certo modo demonstra atormentada e com medo que vive silenciada. Esse medo, ajuda a legitimar os mais adversos crimes hediondos, idênticos aos assassinatos de que foram alvo as populações indefesas do Cafunfo, as mãos de João Lourenço. É preciso dar resposta adequada a essa demanda, incentivar a sociedade estigmatizada a sair do ostracismo a que foi votada, e numa combinação retira-la da emotividade e passividade, transformando-a em uma força mortal na luta eleitoral contra o MPLA em 2022.

Temos que ser pacientes e ter a paciente hombridade de mostrar ao povo que é preciso punir com veemência o ladrão de eleições e da nossa felicidade adiada, mostra-lhes que roubar eleições é crime hediondo. Temos que multiplicar esforços nesse sentido, pois temos uma imprensa controlada pelo estado a acobertar as tropelias macabras do partido infrator, com o judiciário cumplice do partido no poder, que funciona como força tampão do feudo para escamotear a verdade, apoiado pelo ministério público antirrepublicano, a viabilizar todas as trapaças que o regime e do presidente da república cometem.

Resta-nos a todos adversários do regime antipopular e totalitarista, lutarmos lado a lado com a UNITA e com todas as forças vivas da nação, com a única finalidade de tirar do poder o MPLA criminoso e arrogante. Só assim inviabilizaremos capazmente a arrogância e a impunidade de que goza o regime autoritário de João Lourenço.

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