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EUA: Donald Trump lança “nova rede social” um ano após ser banido do Twitter, Facebook e YouTube

O ex-presidente norte-americano Donald Trump lançou hoje a “Truth Social”, uma nova rede social com a qual procura obter um amplo palco digital, um ano após ter sido banido do Twitter, Facebook e YouTube.

Em poucas horas, a “Truth Social” tornou-se hoje a aplicação gratuita mais descarregada da loja virtual da Apple. No entanto, alguns utilizadores encontraram dificuldades em criar uma conta na aplicação.

“Devido à enorme procura, colocamos-te em lista de espera. Nós amamos-te e tu não és apenas um número para nós”, indica a mensagem recebida por internautas que viram frustradas as suas tentativas de aceder à nova rede social.

Outros utilizadores que haviam feito um pré-registo na aplicação não conseguiram concluir a sua inscrição, recebendo uma mensagem de erro durante a etapa final.

Por outro lado, personalidades próximas de Trump, que tiveram acesso a uma versão teste da aplicação antes mesmo do seu lançamento, já estão presentes na plataforma.

É o caso da congressista republicana Marjorie Taylor Greene, promotora de teorias da conspiração, que no domingo publicou na rede social Twitter imagens das suas primeiras publicações na “Truth Social”, cuja aparência se assemelha à do Twitter.

“Estou na Truth Social! Como o único membro do Congresso a ter tido a minha conta pessoal no Twitter banida, entendo o que milhões de conservadores passaram por terem a sua liberdade de expressão pessoal roubada pelos gigantes da tecnologia por não quererem repetir os discursos autorizados”, escreveu Marjorie Taylor Greene.

A rede social ‘Truth’ (“verdade” em inglês) foi apresentada por Donald Trump como uma alternativa ao Facebook, Twitter e YouTube, plataformas das quais foi banido após o ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021, tendo sido acusado de incitar à violência.

“O nosso principal objetivo aqui é devolver a voz às pessoas”, disse no domingo à Fox News o ex-congressista luso-americano Devin Nunes, CEO do Trump Media & Technology Group (TMTG), a empresa-mãe da nova rede social.

Nunes acrescentou que a aplicação oferece “o oposto de alguns oligarcas tecnológico do Silicon Valley, que dizem às pessoas o que elas querem pensar e decidem quem pode ou não estar na plataforma”.

Antes da sua conta ser excluída do Twitter, a rede social era a plataforma favorita de Donald Trump, a qual usou para fazer anúncios presidenciais e formular ataques contra os seus inimigos políticos. O ex-chefe de Estado tinha quase 89 milhões de seguidores, com quem falava todos os dias.

 

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