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Central de Balanço, criada em 2021 pelo Banco Central de Angola (BNA) motiva “investimentos nacionais e estrangeiros”

A Central de Balanço, criada em 2021, foi hoje apontada pelo administrador executivo do Banco Nacional de Angola (BNA), Miguel Bartolomeu Miguel, como um canal digital que motiva os empresários nacionais e estrangeiros a investir cada vez mais no país.

De acordo com o responsável, que falava no workshop sobre “Compilação da Central de Balanço e a sua importância”, a motivação ao investimento deve-se ao facto de a plataforma digital oferecer um manancial de estatísticas financeiras do sector real da economia.

Para Miguel Bartolomeu Miguel, o conteúdo da Central de Balanço ajuda a sustentar as análises de investimentos dos empresários.

Por esta via, disse ser  possível a disponibilização de “ingredientes” suficientes para a compreensão da dinâmica económica em qualquer sector, visando a competitividade das empresas e a respectiva sustentabilidade.

Frisou que, para os bancos centrais  se desenvolverem, cabalmente, devem dispor de um conjunto de informações do sector financeiro que são complementadas com outras estatísticas do sector não financeiro, captadas pela Central de Balanço.

Por sua vez, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Tiago Dias, acrescentou que este meio auxilia na tomada de decisões, em particular de políticas monetárias”.

O governante sublinhou que a Central de Balanço contribui igualmente para um melhor conhecimento da situação económica e financeira das empresas, assim como absorver os recursos do sistema financeiro e sua capacidade, bem como honrar o compromisso.

Criada em 2017, a plataforma digital foi aprovada em 2020, tendo iniciado as primeiras publicações de dados a partir de Março de 2021.

“Adicionalmente conta com a colaboração de três parceiros, nomeadamente Administração Geral Tributária (AGT), Instituto Nacional de Estatística (INE) e diversas empresas”.

A Central de Balanço, do Banco Nacional de Angola (BNA), contém informações estatísticas de 930 empresas de construção, 250 de transportes, 43 de indústria de bebidas, 73 de comunicação e informação, devendo serem inseridas as das indústrias petrolíferas e de comércio até o final deste ano.

O workshop sobre “Compilação da Central de Balanço e a sua importância”, promovido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), teve como prelectores os espanhóis Manuel Ortega e Alfredo Maldonado, chefes da Unidade de Grupo Empresariais e Estudos do Banco de Espanha e da Divisão da Central de Balanço de Espanha, respectivamente.

Entre vários assuntos, “os prelectores passaram a informação de que a certificação dos dados estatísticos das empresas e a respectiva idoneidade são obrigatórios em Espanha, devendo a ausência do mesmo provocar o bloqueio nos financiamentos e outros benefícios  da empresa em falta”.

 

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