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Ministro do Ambiente e da Ação Climática quer partilhar com Angola experiência portuguesa nas “energias renováveis”

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática disse hoje que quer partilhar com Angola a experiência portuguesa no domínio das energias renováveis, destacando que há interesse em conhecer projetos que eventualmente possam ser replicados.

Duarte Cordeiro, que falava à Lusa, em Luanda, após a IX Reunião de Ministros de Ambiente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve lugar na sexta-feira no Lubango (província da Huíla), afirmou que o encontro foi produtivo e permitiu reafirmar objetivos e compromissos internacionais que os países da organização têm em comum.

“Foi um momento importante para reafirmar determinados aspetos e projetos ao nível da dinamização de mercados de carbono nos vários países da CPLP e trocas de experiências, em particular com Angola, na área dos resíduos, da água e da energia”.

Angola, Portugal e outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão entre os países com maior percentagem de eletricidade com fontes renováveis, um caminho que, considerou, tem permitido em Portugal atrair um conjunto de indústrias ligadas ao desenvolvimento sustentável e que Portugal tem muito interesse em partilhar com outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Neste âmbito, Duarte Cordeiro convidou os ministros da Energia e da Água e do Ambiente angolanos para visitarem Portugal no final deste mês para poderem ver alguns dos projetos que estão a ser desenvolvidos e que “faz sentido reproduzir noutros países” e adiantou que foram também abordados aspetos relacionados com a visita que o primeiro-ministro português, António Costa, fará “em breve” a Angola, sem avançar datas.

Entre os projetos que quer dar a conhecer, apontou os sistemas de depósitos com retorno, para remunerar cidadãos que devolvam embalagens de plástico ou alumínio, os sistemas de gestão de resíduos (Lipor e Valorsul), reutilização de água e uso agrícola e produção de hidrogénio.

Angola está também a desenvolver um projeto de hidrogénio com parceiros alemães, envolvendo a petrolífera Sonangol, uma área que o ministro sublinhou ser “muito importante para o futuro”.

O governante disse que há recetividade do Governo angolano para a “partilha de experiências e investimentos envolvendo os seus recursos” e lembrou que já há empresas portuguesas a trabalhar em Angola na área das renováveis, designadamente na energia solar.

“Houve interesse em conhecer empresas portuguesas e o trabalho que está a ser desenvolvido e a eventualidade de ser replicado em Angola”, disse.

Sobre a decisão de um novo aeroporto em Lisboa, sublinhou que o Governo já definiu uma metodologia que passou pela constituição de uma comissão que vai identificar possíveis soluções, pelo que é preciso aguardar.

“Cabe à comissão determinar como vai estudar as possíveis localizações, definimos um processo e devemos segui-lo até ao fim”, salientou.

O ministro escusou-se também a comentar a mais recente crise no Governo relacionada com a exoneração e polémica saída de Frederico Pinheiro, adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que está debaixo de fogo da oposição.

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