Portugal: Polícia Judiciária portuguesa investiga Álvaro Sobrinho por branqueamento de capitais

A Polícia Judiciária Portuguesa está a investigar a origem dos 20 milhões de euros que o empresário luso-angolano injectou no capital da SAD do Sporting entre 2011 a 2014, através da empresa Holdimo.

A empresa de Álvaro Sobrinho, actualmente a maior accionistas depois do clube, entrou no capital social dos verde e brancos.

Em causa está um período da Sporting SAD compreendido entre 2011 e 2014, quando Godinho Lopes foi presidente do clube e ainda nos primeiros meses de Bruno de Carvalho na presidência.

Segundo o jornal Observador, em junho de 2013, no âmbito da reestruturação financeira feita entre a Sporting SAD e a banca (Millenium BCP e o na altura BES), foi anunciado um conjunto de medidas à CMVM entre as quais um aumento de capital de 20 milhões de euros através da conversão de um crédito com a Holdimo, grupo com capital angolano que tem Álvaro Sobrinho como principal investidor, que passou a deter 23,5% da sociedade leonina.

Em troca, os leões receberam várias percentagens de passes de atletas que tinham sido vendidos nos anos anteriores. (foi nesse acordo que ficou fechada a emissão a 12 anos, até 2025, de 80 milhões de euros de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis, a serem subscritos pela banca com taxa de juro anual bruta condicionada a 4%).

Os inspectores estiveram à procura das provas da origem do capital investido pela Holdimo de Álvaro Sobrinho, que tem Nuno Correia da Silva como representante na Conselho de Administração como administrador não executivo, na Sporting SAD, até esse acordo que converteu os 20 milhões de euros em causa em crédito, valor que tinha sido pago antes em troca de percentagens dos passes de jogadores. Mais tarde foi anunciado que o grupo angolano aumentou a participação na SAD para quase 30% mas a operação está fora do âmbito deste caso.

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