Angola: Analistas admitem a existência de “um plano para embaraçar” a liderança da UNITA nas eleições gerais

O mais recente acórdão tornado público pelo Tribunal Constitucional sobre a extinção da providência cautelar interposta, em Novembro do ano passado, pelo mesmo grupo de ex-militantes da UNITA, está a ser alvo de várias interpretações.

O referido grupo pretendia que não se realizasse o XIII Congresso ordinário, em Dezembro, conclave que reconduziu Adalberto Costa Júnior.

Nos vários círculos políticos do país, “a publicação deste acórdão do Tribunal Constitucional foi acolhido com algum interesse, porque deixou transparecer um fim à vista, no processo que envolve antigos militantes e a direcção do maior partido na oposição, quanto à legitimidade do congresso realizado o ano passado”.

Entretanto, especialistas em direito apresentam outros cenários. Alguns cenários podem embaraçar a liderança de Adalberto Costa Júnior, apontado com o alvo a abater, no âmbito da estratégia eleitoral do partido liderado por João Lourenço.

Tal posição é justificada pelo facto do tribunal, até a presente data, não ter feito a anotação dos congressos realizados pelo MPLA, UNITA, Bloco Democrático e Frente Nacional de Libertação de Angola, FNLA, cujos prazos previstos na lei já prescreveram.

Acompanhe o debate com os juristas Manuel Cangundo e Gualberto Longuenda, e o analista político, Olívio Kilumbo.

 

 

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