Angola: João Lourenço reúne-se com “comissário da União Africana” para preparar cimeira sobre terrorismo

O Presidente angolano, João Lourenço, recebeu hoje o comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União Africana para abordar os preparativos da cimeira extraordinária sobre Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais de Regimes em África.

Em declarações à imprensa, no final do encontro, Bankole Adeoye disse que felicitou a liderança do chefe de Estado angolano nos esforços para trazer a estabilidade, coesão e progresso nacional de Angola.

“Abordámos a questão que tem a ver com os preparativos da cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana, que visa tratar das questões e desafios inerentes ao combate ao terrorismo e mudança inconstitucional de poder”, referiu.

Bankole Adeye realçou a experiência de Angola na promoção da reconciliação nacional, paz e coesão social, que, disse, se constituirá em “fator de sucesso” para a cimeira agendada para Malabo, a 28 de maio deste ano.

Durante o encontro foi igualmente manifestada a disponibilidade de a União Africana participar como observador nas próximas eleições gerais angolanas, que se realizarão em Angola em agosto deste ano.

“Neste contexto estamos bastante alegres, por termos recebido garantias da República de Angola por parte do Presidente João Lourenço, no sentido de continuar a trabalhar com a União Africana para a promoção da paz e estabilidade e boa governação, a nível do continente africano, para o benefício dos povos africanos e da humanidade no geral”, disse.

A cimeira tem o propósito de agregar os líderes africanos, no sentido de partilharem experiências em termos de resolução de conflito, como é caso de Angola a nível da Região dos Grandes Lagos e a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no caso concreto de Moçambique.

“Esperámos que venha a ser uma plataforma de aprendizagem onde os líderes africanos poderão aprender mutuamente, mas também decidir passos concretos para a implementação da Declaração de Lomé, que proíbe a mudança inconstitucional e regimes”, salientou.

 

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